domingo, 15 de janeiro de 2012

Foi doce te conhecer

(Foto por: Mariana Barreto)



  Sem querer encontrei uma pessoa doce, tão doce que me fez esquecer o amargo que eu tinha no coração. Quando eu menos esperava eu já o queria por perto. Deu vontade de colocá-lo dentro de uma mala e trazer na bagagem, deu vontade de colocar a voz dele dentro de uma caixinha de música para poder ouvir toda hora.


  Três dias foi o necessário para eu ver que o queria. Tudo se encaixou perfeitamente, os nossos gostos, as nossas músicas, os nossos olhares. Ao seu lado eu me sentí tão protegida que não queria mais sair do seu abraço. E a sua voz é a mais dolorosa lembrança.


  Quem assistia de longe essa história sem futuro achava que era um filme, daqueles que a platéia já sai falando que quer assistir de novo. E eu era a atriz que mal tinha acabado de filmar e já estava com saudade do roteiro e dos personagens.


  Saudade. Essa é a palavra perfeita. Saudade do tom da sua voz, do seu cheiro, saudade do som da sua risada. Desde quando eu te conhecí eu já sentí saudade. Saudade e medo. Medo de não te ver nunca mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário