domingo, 20 de maio de 2012

Achei um tesouro!

(Foto por: Mariana Barreto)
   Ganhei uma caneta nova e meus olhos começaram a brilhar, como se tivessem encontrado um tesouro de dez mil anos. Minhas mãos acolheram o objeto, como se tocassem na coroa da rainha do Egito. Minha mente sorriu, deixando bem claro o quanto estava feliz. A caneta é de um azul clássico, como o céu, o que dá ainda mais vontade de escrever, como se, ao ver essa cor eu estivesse voando. Após analisá-la guardei-a no lugar mais precioso da minha bolsa: o estojo. Ia deixá-la guardada, para sua tinta não acabar, mas me lembrei que as duas últimas canetas que eu fiz isso a tinta secou. É aquela velha história: ficamos com medo do fim e não aproveitamos o início e o meio. 

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