terça-feira, 22 de maio de 2012

INDIGNADA

  Nem sabia como começar a escrever, porque sinto ódio e com isso as palavras sairão muito pesadas. Sinto o lápis tremer na minha mão e a minha caligrafia sair assustadoramente ilegível. Hesitei um pouco ao falar sobre esse acontecimento, porque é um assunto delicado. O fato é que: hoje eu estava na fila da cantina, esperando pacientemente a minha vez, quando, de repente, uma menina furou a fila e queria ser atendida na minha frente. Poderia até deixar ela passar, se por acaso ela estivesse grávida, com um bebê no colo ou tivesse mais de 70 anos, mas ela não se encaixava em nenhuma dessas especialidades. Então fiz o favor de avisá-la que a fila era atrás de mim. Para o meu não espanto, ela respondeu: "Eu sei." Eu pedi que ela se retirasse e fosse para fila, assim como pessoas normais e de um mínimo de educação fazem, mas ela me deixou falando sozinha e comprou o lanche primeiro do que eu. Me faltaram palavras, porque indignação era pouco para o que eu estava sentindo. O meu espanto com o ser humano só faz aumentar. As pessoas acham CORRETO furar fila, jogar lixo no chão, deixar a torneira ligada enquanto passam sabonete e ainda se revoltam quando são chamadas atenção. Será que ninguém lembra dos milhões de cartazes que fazíamos no Jardim de Infância? Aonde foram parar todas aquelas plaquinhas com: "RESPEITE O PRÓXIMO"? No Ensino Médio, ao invés de ensinarem as Leis da Física, poderiam fazer uma revisão das Leis de Boa Convivência, o pior é que o número de gente reprovada ia ser ainda maior.

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